Está tudo dominado!
Ficamos obsessivas por dietas, academia, intervenções estéticas, cremes anti isso, anti aquilo, anti nós mesmas, de preferência. A mulher atual se sente muito mal com seu corpo normal e humano. O manequim 38 é o seu objeto de desejo, ele é o número cabalístico imantado de poder, o número mágico que promete tornar a mulher mais sensual, mais linda, moderna, atraente, inteligente, chic, sensível, poderosa, competente, divertida, sociável… Enfim, promete fazer dela uma deusa igual a dos comerciais de revista e TV.
Quanto sofrimento em vão!
Ao invés de sermos felizes com a nossa realidade vivemos sofrendo atrás do corpo ideal procurando nos transformar em seres que não existem. Queremos a todo custo nos parecer com as mulheres dos comerciais de roupas, perfumes, sabonetes, carros, pastas de dentes, chocolates.
Chega de ilusão! Basta de tortura! Está na hora de parar de sofrer: belezinha, belezoca, beleza, blezona, belezaça, não importa o tamanho, o bom mesmo é ser o que se é, mulher de verdade, beleza real feita de carne, osso, sangue, de tantas histórias de uma vida bem vivida.
“Perdi muito tempo da minha vida sendo infeliz, agora me aceitei completamente. Uso a roupa que quero, mesmo que tenha que mandar fazer. As pessoas acham que se você não é magra você tem que ser infeliz”. Gaby Amarantos, cantora, veste 46
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